Igreja de Nossa Senhora do Pópulo

Igreja de Nossa Senhora do Pópulo

Fundado pela rainha D. Leonor no último quartel do século XV, este templo serviu como capela do Hospital Real das Caldas da Rainha, encontrando-se aberta ao culto no ano de 1496. N. S. do Pópulo é considerada uma das primeiras igrejas do ciclo da arquitetura manuelina.

De grande simplicidade, o frontispício é rasgado pelo portal nobre com arco de volta perfeita. Ameias recortadas e chanfradas correm ao longo do topo da igreja, estando a fachada reforçada por poderosos contrafortes que incorporam salientes e fantásticas gárgulas. Acima da empena eleva-se a esbelta e exótica torre sineira, rasgada por aberturas de arcos policêntricos, sobrepujadas por relógios de numeração romana, coberta por telhado de secções triangulares e remate cónico octogonal. No pano da torre sineira, virado para a fachada, destacam-se dois baldaquinos manuelinos abrigando as figuras de uma Anunciação.

O interior apresenta uma só nave com abóbada artesoada, com os fechos ornados pelas armas de D. Manuel I. O arco da entrada para a capela-mor desenha uma esbelta composição polilobada, sobrepujada pelo escudo de D. Manuel e magnífico tríptico quinhentista de pintura sobre madeira relativo à Paixão de Cristo, obra do primeiro quartel do século XVI e atribuída ao pintor régio Gregório Lopes; o tríptico é coberto ainda por um flamejante baldaquino rendilhado e dourado.

Os dois altares colaterais apresentam barrocos retábulos de talha dourada de estilo nacional, com frontais de azulejos sevilhanos do século XVI. As paredes da nave, bem assim como as da capela-mor, são revestidas por tapete de azulejos do século XVII – padronizados em tons de azul, branco e amarelo.
Coberta por abóbada nervada, a capela-mor possui uma decorada porta lateral manuelina, que estabelece o acesso à sacristia, formada por expressivos lavores naturalistas e fitomórficos que cobrem as suas ombreiras e verga de pedra, inserindo-se ainda uma faixa inscrita com caracteres góticos e a data de 1500. O retábulo-mor é de pedra calcária, apresentando linhas que se inscrevem na arte tardo-maneirista coimbrã, marcado pela beleza das suas colunas e do seu frontão encimando escultura relevada do Padre Eterno.
Preciosidade manuelina da igreja é a sua pia batismal, octógono esculpido pelos artistas Pero e Filipe Henriques, igualmente autores da belíssima pia batismal da Sé Velha de Coimbra.

 

 

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